A corrida mais louca do mundo: Telemóveis



Telemóveis

Telemóveis, bebidas, tabaco…

Não tenho nenhum destes vícios. Bebo socialmente entre amigos com uns snacks de amendoins ou tremoços, não fumo, e não sou dependente do telemóvel. Este aparelho cuja finalidade era simplificar a vida, torna-se num caso sério de dependência com consequências agravantes. Pouco uso faço do telemóvel. Não ando sempre com ele. Demoro uma eternidade a escrever uma mensagem. Apenas me ajuda quando realmente preciso dele. Sou capaz de passar (tal como já passei quando me caiu para debaixo do guarda-fatos) 2 ou 3 dias sem olhar ou sem sentir a necessidade do telemóvel, fazer um telefonema, ou mandar uma mensagem. Mas acontecem coisas de chorar a rir, ou então, coisas muito sérias. Partilho uma história que aconteceu há poucos dias. Uma pessoa, que considero dependente do telemóvel, mandou uma mensagem a alguém seu amigo, que dizia, “és tu que me andas a dar toques com numero privado? Se sim manda um kolmi, se não, manda um toque”. Passados 10 minutos outra mensagem com o seguinte conteúdo “Vá lá, não sejas assim, responde lá à minha mensagem, não custa nada, nem precisas de gastar dinheiro”. Passados mais 10 minutos, a última mensagem, explosiva, que dizia, “Porque és assim? És mesmo ruim. Mas está bem. És sempre o mesmo, nunca vais mudar. Não te chateio mais”. Incrível como em menos de meia hora, se coloca a amizade em causa. E o melhor de tudo, é que essa pessoa não tinha o telemóvel consigo, e só viu passado uma ou duas horas depois das mensagens terem sido recebidas. Lá mandou o toque. Não sei como resolveu isto. Mete-se comigo o facto de certas pessoas só saberem discutir por telemóvel. Mete-se comigo que nos seja exigido que tenhamos o mesmo nível de dependência de tal objecto. São dependentes. São vícios, tais como outros o são no tabaco e na bebida. Haja bom senso. Nem todos passamos o tempo de volta de um objecto com 14 ou 15 botões.

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posted by Anonymous Anónimo @ 12:54 da manhã

"Telemóveis, bebidas, tabaco…

Não tenho nenhum destes vícios"


Bem, passando à frente desta fracção da posta, que como bem sabemos, daria muito "pano para mangas" porque toda a gente sabe que gajo que não fuma, não bebe e não…. Onde é que eu ia?
Ah, pois, esquecendo essa parte, obrigo-me a concordar com o Macarroni. Realmente os telemóveis, são algo que por vezes nos deixam à berma de um ataque de nervos! Já senti saudades por diversas vezes daqueles tempos em que no fundo era-mos todos “ livres” , o tempo em que ninguém nos massacrava o juízo nas horas menos próprias, ou porque não havia maneira de contactar, chegávamos a casa quando calhasse e não havia preocupações de saber onde se andava, etc etc. São de facto úteis, mas uns empecilhos por vezes! E nem vou comentar esta nova variante dos tais aparelhos que são quase tudo! Eles são agenda, são máquina fotográfica e de filmar, são artefacto sexual para gajos que têm como órgão sexual a esfíncter, são computador pessoal e de bolso, são despertador, enfim, um sem-fim de utilidades que se dá a esse instrumento o que o levou a ser já considerado um artigo sem o qual é impossível viver!!

Uma boa posta, um tanto ou quanto intelectual, ainda assim, uma boa posta.    



posted by Blogger Peças Clássicas @ 1:24 da manhã

É certo que essa invenção revolucionou todo o mundo e a maneira de agir das pessoas. Por mim também vivia melhor sem eles (acho que para quem está a desenvolver aplicações pra teleles, a frase não tem muita lógica:)) pois para além do peso extra diário que temos de carregar, ainda "obriga" a um sem número de encargos.
Eu ainda sou do tempo em que os telemoveis deixavam o casaco onde eram transportados, todos de esquina, lool. Nessa altura sim, haviam telemoveis de jeito (note-se o "J" na escrita desta palavra ;)) nada como os de hoje em dia, que so falta tirar cafés!

Temos de nos sujeitar á evolução!!

PS: Zé Cuvivo, sabes de cada utilização para este tipos de objectos que não passam na ideia de um pardelho :)    



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